Alair Corrêa em entrevista ao jornal Diário Cabofriense

ALAIR CORRÊA CONFIRMA: SOU PRÉ-CANDIDATO EM 2012

LEIA A ENTREVISTA E PRESTE ATENÇÃO A ESTA CORREÇÃO: NA VERDADE, NA VERDADE, ALAIR CONCORRE À REELEIÇÃO PORQUE O MANDATO MUNICIPAL DA ATUAL GESTÃO AINDA ESTÁ EM DISCUSSÃO NA JUSTIÇA.


O jornal Diário Cabofriense está dando início a uma série de entrevistas com as principais lideranças políticas da cidade.
Abriremos espaço neste projeto para o Prefeito Marquinho Mendes, o Deputado Federal Paulo Cesar, o Deputado Estadual Janio Mendes e o ex-Deputado e ex-prefeito Alair Corrêa.
Começamos com o ex-Deputado Alair Corrêa, aproveitando o “gancho” das declarações que o Advogado do Prefeito, Doutor Carlos Magno deu a Folha dos Lagos, e, mais ainda, para quebrar o silêncio ao qual o ex-Deputado vem recolhido nos últimos tempos.
ALAIR CORRÊA CONFIRMA: SOU PRÉ-CANDIDATO EM 2012

Diário Cabofriense: Antes de qualquer noutra pergunta, me responda se puder.O Senhor é candidato a Prefeito da cidade em 2012.
Alair Corrêa: Quando um homem publico chega ao estagio que alcancei, sendo quase uma unanimidade na cidade, onde quase todos desejam que eu governe cabo frio .Como deixar de atender a esse grande clamor popular .Já sou pré-candidato a prefeito,estarei nas ruas brevemente trabalhando nesta meu projeto.
DC: – O senhor prefere ser chamado de Prefeito ou Deputado?
AC: – Como o jornalista desejar e se sentir melhor. Quanto a mim é indiferente, são cargos que eu já exerci com muita dignidade. Portanto, a escolha é sua.
DC: Prefeito, os seus amigos e correligionários estão reclamando a sua ausência das ruas. Existe algum motivo, é algum tipo de estratégia?
AC: - A realidade é que hoje enfrento duas grandes batalhas que consomem muitos recursos, e como não disponho destes recursos sou obrigado a suprir essa carência com muito trabalho. Eu falo do RIALA Parque, empreendimento para o qual eu contava com aporte de recursos do BNDES, infelizmente ainda condicionados a procedimentos burocráticos. Outra questão é meu embate jurídico para ver a confirmação das cassações do Prefeito Marquinho Mendes, em sentenças dos juízes que atuam em Cabo Frio, Doutor Caio Romo, Doutor Walnio Pacheco e Doutor Carlos Cesar.
Impossibilitado de remunerar um bom profissional para acompanhar as obras do RIALA Parque, estou, pessoalmente, acompanhando todas as etapas da obra.
Como também não disponho de recursos para atender a todas as despesas do Escritório de Advocacia que me representa, chamo para mim a responsabilidade de atender a todas as necessidades presenciais no eixo Cabo Frio/Rio de Janeiro/Brasília.
DC: - O Advogado do Prefeito, doutor Carlos Magno, vem ocupando emissoras de rádio e televisão, além de jornais, como na edição de hoje do jornal Folha dos Lagos, dizendo que “está tudo acabado” para o senhor… Há algum fundamento nisso?
AC: - Houve uma noite em que esse Magno disse ao Carlos Vitor: – Parabéns Deputado! Cofiando na palavra do Magno e em uma Liminar, o irmão do Prefeito abriu as portas de sua mansão na Ilha do Anjo para uma festa de mil-e-uma-noites. Após o rega-bofe, Carlos Vitor foi dormir Deputado e acordou 2º suplente.
O doutor Carlos Magno fala bobagens demais, atarraxou uma máscara impressionante. Mas, para quem não sabe, quem de fato representa Marquinho Mendes no Tribunal Regional Eleitoral é o Escritório Viveiros de Castro. O Magno funciona mais como um contínuo, carregando papéis pra lá e pra cá. Quando o Viveiros de Castro consegue algum sucesso no TRE, o doutor Carlos Magno corre ao programa do Amaury, ao Ademilton, a Folha dos Lagos, enfim, esse pessoal que é pago para elogiar o governo e deita falação, pegando carona no trabalho dos outros. Existem processos que ele informa ter vencido no TRE, quando na realidade nós é que perdemos. Quando processamos Marquinhos por compra de votos, em 2008, ainda não acontecera a convenção partidária e Delma Jardim ainda não era candidata a vice-prefeita, razão pela qual não a incluímos no pólo passivo. Baseado na ausência da vice-prefeita e em jurisprudências do TSE, o TRE derrubou as primeiras cassações do Marquinho Mendes, apesar de toda a bandalheira que testemunhamos em Cabo Frio.
Dessa forma o doutor Carlos Magno não ganhou nada. Nós é que perdemos.
DC: - Meses atrás o senhor e o doutor Magno se desculparam, se perdoaram, etc. Voltaram a estaca zero?
AC: - De fato estivemos juntos num jantar e nada mudou após aquele encontro. Continuamos nos respeitando e esta é a primeira vez que eu estou citando o nome dele. Não o ataquei em entrevistas, nem ao menos no meu BLOG. Se o faço agora é porque ele sempre usa o subterfúgio de não citar meu nome, como não se dirigisse a mim ou não se referisse aos Direitos que defendo. Ele sabe que represento um contingente grande de pessoas unidas a mim, comigo na luta. Não adianta ficar contando vantagens para agradar ao chefe e tentar diminuir a auto-estima dos meus seguidores com essa história de que “está tudo acabado”. Quando digo que temos processos muito fortes em curso nos tribunais e ele diz que “está tudo acabado”, está me chamando de mentiroso. Se eu digo que vamos vencer e ele diz o mesmo, tudo bem, cada um tem suas razões. Mas dizer que “está acabado“ soa diferente. Também faço questão de deixar claro que estou censurando os arroubos verbais do doutor Magno de forma respeitosa. Nossos pedidos de desculpas lá atrás foram sinceros e embora continuemos adversários, precisamos nos respeitar.
DC: - Nesse caso o problema com relação à obra do prédio em frente à Praça das Águas e que causou o desentendimento inicial entre vocês, é coisa do passado?
AC: - Claro que não! Não ficará no passado a lembrança do que ele e o prefeito fizeram com a nossa cidade naquele triste episódio. A questão é que mudou a minha maneira de abordar este assunto. Na ocasião, confesso, eu extrapolei fazendo referência a vantagens que eles teriam recebido. Não seria correto, após eu e o doutor Magno termos nos perdoado mutuamente por palavras ríspidas trocadas na ocasião, voltarmos a trocar acusações. Qualquer manifestação sobre o caso terá que ser criteriosa e respeitosa. Por exemplo: – Qualquer advogado sabe que negar oficialmente uma licença de construção em área, ainda que ela seja de domínio público, se o requerente estiver de posse de uma escritura, facilmente obterá uma Liminar. Você acha que o “imbatível” advogado, “campeão” das Liminares, ao assessorar o prefeito neste episódio de liberação da licença para que fosse erguido aquele monstrengo não sabia disso? Eu quando prefeito, assim como Zé Bonifácio e Ivo Saldanha, quando questionados sobre licença para essa obra negamos verbalmente. Entretanto, diante da negativa “oficial”, artifício usado pelo prefeito a conselho do seu advogado, bastou o contribuinte buscar na Justiça a malfadada Liminar. Essa gente pensa que somos bobos ou idiotas. Entregaram a licença aos empresários com todas as facilidades representadas por uma Liminar. Aliás, de Liminares eles entendem muito.
DC: - Na entrevista concedida à Folha dos Lagos o doutor Magno diz que só existem dois processos no TRE e ambos já estariam resolvidos, pois os crimes neles apontados já teriam sido discutidos nos processos que eles venceram. E disse ainda que, em Brasília, o processo 101 já estaria encerrado. Qual a sua versão?
AC: - O doutor Magno parece padecer de uma doença chamada Exibitório. Ela costuma aparecer quando a pessoa sente necessidade de estar em constante exposição, ora de corpo presente, ora alardeando seu falso saber. O que o doutor Magno fala nas entrevistas é o que quem lhe paga, o prefeito, quer ouvir, e por tabela, levar dúvidas aos corações das pessoas que seguem a nossa luta. Repito que os processos em que o prefeito conseguiu fugir das cassações registravam, como vício, a ausência da vice-prefeita no pólo passivo. Dessa forma não foram julgados no mérito e os crimes cometidos por Marquinho Mendes escaparam do julgamento dos juízes. Repito: – Exclusivamente porque a vice-prefeita não fora arrolada. Com relação aos demais processos, o doutor Magno não fala a verdade e sabe que constrói hipóteses em cima de mentiras. São processos sem vícios, com a inclusão da vice-prefeita no pólo passivo e pela primeira vez o prefeito Marquinho Mendes vai ser realmente julgado pelos muitos crimes cometidos. Quanto ao processo de número 101, que ele faz conjecturas como perda de prazo, o doutor sabe que isso se aprende no quinto período da faculdade. O Ministro Marco Aurélio de Melo,um dos mais cultos e leal defensor do direito emitiu uma decisão monocrática que, certamente, será revista quando do julgamento do nosso Agravo, resultando na única sentença plausível, que é a condenação do prefeito e a nossa conseqüente vitória. Lembro ao doutor Magno que o 101 É O MEU PROCESSO!
DC: - Mas ele afirma que o Escritório Sergio Bermudes perdeu o prazo…
AC: - É claro que não perderam prazo algum e muito menos deixaram de juntar as necessárias procurações. Estamos falando de advogados competentes e comprometidos com as causas de seus clientes. Se até hoje não assumi a Prefeitura não foi por culpa deles. Existem outras circunstâncias que, por hora, não devo mencionar.
Mas um dia, com certeza, estarei relatando a você todos os detalhes dessa sórdida e escandalosa história, de corrupção que aconteceu por parte do então candidato a reeleição Marquinho Mendes.

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